sábado, 26 de outubro de 2019

Black Alien

Gustavo de Almeida Ribeiro (São Gonçalo, 7 de junho de 1972), mais conhecido pelo seu nome artístico Black Alien, é um rapper, cantor e compositor brasileiro. GusBlack Alien subiu em um palco pela primeira vez em 1993, e desde então desenvolve uma trajetória de participações com artistas dos mais variados gêneros, como Os Paralamas do Sucesso, Forfun, Fernanda Abreu, Raimundos, Banda Black Rio, Pavilhão 9, Marcelinho da Lua, Dead Fish, Sabotage, entre outros. Integrou o Planet Hemp, grupo do qual também fazia parte Marcelo D2, e fundou o grupo Reggae B, em parceria com o baixista Bi Ribeiro, dos Paralamas do Sucesso. Black Alien lançou seu primeiro álbum solo pela Deckdisc em 2004: Babylon by Gus – Vol. 1: O Ano do Macaco. O título do álbum é uma referência ao disco Babylon by Bus de Bob Marley. Em 2006, uma versão remixada de sua conhecida "Quem Que Caguetou" foi trazida pelo DJ Fatboy Slim em seu álbum Fala aí!. Em 2007, o diretor de cinema Ton Gadioli começa a rodar o documentário Mr. Niterói - A Lírica Bereta, sobre sua vida, mesmo ano em que Black Alien raspou seus dreadlocks, numa mudança de visual inesperada.

Mais recentemente, Black Alien realizou um show com o rapper carioca De Leve em São Paulo, no Sesc Pinheiros. Sendo que cantaram várias músicas conhecidas, incluindo clássicos do Underground hip hop Brasileiro.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Face da Morte

Face da Morte é um grupo de Rap e Hip Hop brasileiro criado em 1995, na cidade de Hortolândia, interior de São Paulo. O grupo é formado por três integrantes: Aliado G (vocal), Mano ED (vocal) e Viola (DJ), onde o último é responsável por toda a parte musical dos shows, com mixagens, colagens e screcths ao vivo.

O grupo foi formado em 1995 a partir da desistência de outros grupos, todos com grande bagagem no movimento Hip Hop. Graças ao seu sucesso, hoje o grupo faz 12 Shows por mês, por todo o interior de SP e Capital, inclusive representando o rap em eventos como as Conexões da 105,1 FM que reúnem os maiores nomes do cenário musical, com públicos de 8.000 pessoas em média. A vendagem expressiva dos dois primeiros álbuns, chamou a atenção de gravadoras e distribuidoras, foi quando o selo Face da Morte Produções assinou distribuição com a RDS. Hoje os CD’s são encontrados em todo o Brasil e alguns paises do Mercosul, Europa e Ásia.

Em 1995 foi lançado o 1º álbum do grupo Face da Morte com o título Meu Respeito Eu Não Enrolo Numa Seda, onde se destacaram as músicas Carruagem da Morte e Quatro Manos, que se revezaram por 60 dias em 1º lugar na parada do programa MISTER RAP (rede CBS) projetando o grupo no cenário do Rap Nacional e alcançando a marca de 15.000 cópias só no ano de 1996.

A solidificação do grupo se concretizou em 1998 quando foi lançado o álbum Quadrilha da Morte onde se destacaram as faixas: O Crime, A Carta e o hit A Vingança que se manteve por 200 dias entre as 10 mais da 105,1 FM (Rádio de SP). O álbum contou ainda com a regravação de Carruagem da Morte e uma versão de Quatro Manos. O sucesso nas FMs se traduziu em vendagem que ultrapassou a marca de 30.000 cópias (Totalmente Independente). O terceiro trabalho do grupo lançado em 1999, intitulado O Crime do Raciocínio veio altamente crítico, abordando a mídia, política, polícia, e crise social em geral. Foi lançado em Dezembro de 1999 e ultrapassou a marca das 45.000 cópias já no primeiro mês [carece de fontes?, alcançando com isso, a posição de CD mais vendido do Rap Nacional no 1º trimestre de 2000. Tem como destaque as músicas: Televisão (Conta com a participação de GOG), Tático Cinza (Conta com a participação de Douglas do Realidade Cruel) e o grande sucesso, que arrebentou nas rádios, Bomba H.

RZO

RZO também teve sua origem na periferia da zona Oeste, no distrito de Pirituba, três paradas a partir da mesma Barra Funda pela linha A, e veio com um som que era com certeza influenciado pela postura e balanço dos Racionais (notadamente no som Paz Interior).
Além disso, com Mano Brown & cia. o RZO admitia admiração pelo rap estadunidense – neste caso, a principal fonte era a organização sonora nova iorquina Wu-Tang Clan.
Como os estadunidenses o grupo incluía muita gente, cada qual com suas levadas próprias, cada um encarnado num personagem.
Como os estadunidenses, o grupo serviu de escola e plataforma para muitos outros grupos e artistas, como Sabotage, cuja carreira meteórica terminou com seu assassinato em 2003. Segundo Tom, do Função RHK, o grupo “abriu as portas da Z/O.
O RZO deu a oportunidade pra vários manos colarem e assistirem aos ensaios deles, pra vários manos colando em shows, tipo igual eu, o DBS, o próprio Sabotage, e ali foi uma escola, porque você ensaiar com menino Helião e Sandrão, os cara são foda, os caras tem uma fórmula ‘monstra’ do rap.”

O balanço da Rapaziada da Zona Oeste rap abriu um universo amplo de composição, com canções sobre trânsito, boemia ou até mesmo sobre chuva.
As letras mantinham a perspectiva de orgulho favelado, mas fugiam das narrativas lineares dos discursos ou contos, eram muito parecidas com fluxos de consciência, entremeadas por gírias e onomatopéias, muita cantoria masculina e feminina e uma profusão de estrofes repetidas como pequenos refrões. Importante também é que o RZO fazia isso sob a perspectiva boêmia, dos Loucos. Dos periféricos orgulhosos, que curtem as baladas nas biroscas e na rua, e chapam sempre prezando o respeito, a consideração - uma versão hip hop dos malucos beleza, contra cultura total.
Essa figura pode soar caricata se você nunca foi botequeiro, mas aí eu só lamento.
O espírito está retratado nas incontáveis colaborações com outros artistas e nos dois discos do grupo, Todos São Manos (1999), lançado pelo selo dos Racionais Mc’s, e Evolução é Uma Coisa (2003), que saiu pelo Festa Brava, selo próprio, com distribuição da TNT Records.
 É desse disco que vêm os versos: “é no barraco do Fumaça vários mano ali com nóis / escutando um Jorge Ben, um Wu-Tang Clan, um Racionais / doido demais, cachaça rola, quando não baseado, alucinado saco de cola / não me envergonho, quem me conhece prova, eu não escondo / pois eu acho assim, minha vivência trouxe ponto e vou além também /mas não muito pois pressinto a lei / respeito, aprendi com os mais velhos do peito no ganha pão / colei com Véio Badu, picadilha de responsa é sem flagrante, assim que é” (Rolê na Vila).
Do universo coletivo do RZO, onde levadas vocais diferentes das encontradas no cenário nacional são de importância vital, vem o termo constante nas rimas e importante pra equação que tento montar aqui: bom som. Muito ainda deve ser falado sobre o RZO, que após uma breve pausa voltam a por em prática a fórmula "monstra" de fazer rap. Fiquem ligados para o novo trabalho do RZO.
Vale conferir os trabalhos solos do Sandrão, do DJ CIA, do Helião e da Negra Li. Vale tambem procurar pelo "Bang Loko" com Mano Brown, Ice Blue, Helião e Sandrão.

domingo, 21 de janeiro de 2018

RPW

RPW foi um grupo de rap brasileiro formado na cidade de São Paulo em 1991, é considerado o primeiro grupo nacional a introduzir o Stage diving em shows de rap no Brasil.
RPW é a inicial dos nomes de seus respectivos integrantes, Rubia, Paul e W-Yo.
O grupo ganhou notoriedade no cenário do rap nacional com o single Pule ou Empurre, lançado em vinil no ano de 1994, produzido por Fábio Macari e Dj Paul.
 Pule ou Empurre é considerado o primeiro registro oficial dentro do estilo de rap Bate Cabeça, popular até os dias de hoje na Cultura Hip Hop brasileira.
Com a rápida ascensão do RPW e o sucesso do single, o estilo dominou os bailes black de São Paulo na época, tornando-se, assim, uma grande referência e influência para outros artistas, a exemplo da dupla Emicida e Criolo, que homenageia o grupo em seus shows cantando o hit Pule ou Empurre, entre outros clássicos do Rap Nacional.
 O RPW também foi um dos primeiros grupos do rap brasileiro a ter um videoclipe na programação da antiga MTV Brasil.
Lançou durante sua carreira, 3 álbuns de estúdio, 1 ao vivo e 1 DVD documentário de 20 anos via edital Proac, também fez grandes shows como o Festival 300 anos de Zumbi que aconteceu no Vale do Anhangabaú em 1995, com cobertura da MTV Brasil, e na festa de pré-lançamento do clássico álbum Sobrevivendo no Inferno dos Racionais MC's no ano de 1997.
Fim das atividades
No final de 2016 foi publicada uma nota no perfil oficial do grupo no facebook, anunciando o fim das atividades, depois de 25 anos de carreira. Na ocasião W-Yo, disse que foi pego de surpresa em entrevista à Revista Tribo Skate:
“Motivos pessoais, outros rumos e, na real, rolou mais da parte da Rubia e do DJ Paul isso. Fui pego de surpresa. Quando soltamos a nota, eu li três comentários pra lágrima descer. Neste fim de semana lerei e agradecerei a todos.”
Discografia
RPW - 12” (1994)
RPW - Está na área (1996)
RPW – Ao Vivo (1997)
RPW – A Luta continua, o real Bate Cabeça (2000)
RPW – Talento não morre, Recicla! (2006)
RPW – 20 Anos DVD/CD (2012)
Integrantes
Rubia Fraga - vocal
W-Yo - vocal
DJ Paul - DJ
 

MV Bill

Nascido e criado na comunidade carioca Cidade de Deus (onde vive até os dias de hoje) Alex Pereira Barbosa deu uma guinada em sua vida após assistir na adolescência ao filme “As Cores da Violência”.
Além de retratar bem a situação de violência do local em que vivia, Bill, como era conhecido, se identificou bastante com a trilha sonora da película, composta pelo rapper Ice T.

Anos mais tarde, já estava infiltrado na cultura hip-hop e começou a fazer Rap. Ao invés de adotar a tradicional alcunha de ‘MC’, resolveu colocar à frente de seu nome artístico a sigla ‘MV’, de Mensageiro da Verdade.

MV Bill debutou na carreira musical com a participação, à época com grupo Geração Futuro, na coletânea “Tiro Inicial” – responsável por revelar outros nomes à cena do rap carioca, como Gabriel O Pensador e Filhos do Gueto.

Seu primeiro registro solo veio em 1998, com “CDD Mandando Fechado”, pelo selo Zâmbia. O disco veio a ser relançado um ano depois, pela Natasha Records com distribuição da ‘major’ BMG, re-intitulado como “Traficando Informação” e contendo faixas adicionais.

Com seu Rap de letras fortes e politizadas, MV Bill causou polêmica com o clipe da faixa “Soldado do Morro”, em que traficantes reais apareciam encapuzados e armados. Outro ponto polêmico veio com sua apresentação no Free Jazz Festival, quando, no final do show, mostrou-se com uma pistola na cintura.

O segundo disco foi lançado em 2002. “Declaração de Guerra” é outro manifesto social em forma de rimas e ritmos, mas mais elaborado musicalmente. Várias são as referências à MPB nesse trabalho, além de experimentos com orquestra, naipe de metais, percussão e participações especiais.

Em meados de 2006, veio “Falcão: O Bagulho é Doido”, inspirado nas visitas do rapper a favelas de várias partes do Brasil e seu contato com jovens destes lugares. O disco é a parte musical que dá fim à tríade composta ainda pelo documentário “Falcão: Meninos do Tráfico” e o livro de mesmo nome, escrito em parceria com Celso Athayde – com quem escreveu um ano antes “Cabeça de Porco”.

Além do lado musical, o lado ativista e social de MV Bill é marcante. Foi um dos fundadores da ONG Central Única das Favelas (CUFA), que através do conceito do movimento Hip Hop, desenvolve projetos sociais e culturais nas comunidades carentes.

Entre alguns prêmios pelo seu trabalho, foi eleito em 2003 um dos rappers mais politizados dos últimos dez anos pela Unesco, e em 2004 foi tido como destaque do ano de pelo seu trabalho na área de desenvolvimento social junto à juventude.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Doctors Mc's

Smokey Dee, Mc'A , e Dog Jay, montam um dos maiores grupos de rap do país, o Doctors Mc's. No final dos anos 80, eles se reuniam na estação São Bento do Metrô, no centro de São Paulo, onde surgiram a nata do movimento hip hop, entre eles; Racionais Mc's e a dupla; Thaíde & Dj Hum, até mesmo, Gabriel O Pensador, em início de carreira, quando veio conferir a movimentação dos rappers e dançarinos de break de São Bento. Nessa época já faziam muitos shows por toda a cidade, pois o hip hop estava nascendo e o rap ainda era uma novidade, criando um estilo próprio o grupo se destacou entre os outros, que também surgiam naquela época. Mas não era todo mundo que entendia a opção musical e social do trio, a dificuldade para tocar em algumas casas noturnas não enfraqueceram o propósito do grupo. Tornaram-se famosos e conhecidos na divulgação do Hip Hop nacional, rolando no circuito underground, com dificuldade, mas conseguiram, com suas letras positivas, informativas e divertidas, cativaram todo um publico carente de boa musica.

Que foi instituída apenas em 1994, com o lançamento de "Para Quem Quiser Ver", pela Gravadora Kaskatas, produzido por 'Mad Zoo' e repleto de influências e samples de jazz, álbum que caiu na graça do 'US3' (grupo do Acid Jazz britânico que estourou com o hit 'Cantaloop') e do rapper americano 'Guru'. Quando estiveram no Brasil, em 1994, ambos rasgaram elogios para a sofisticação sonora do Doctors Mc's. logo depois ,lançaram “ Agora a casa cai “ também pela Gravadora Kaskatás, produção em conjunto com o goiano “Mardem JAM”, chegou às lojas em 1998. Puxado pelo “ Hit “, Tik-Tak, usando como música incidental, um trecho de “ “linha do horizonte”, do grupo Azymuth, musica de bastante sucesso nos anos 70, o disco vendeu 70.000 cópias, um número bastante significativo na indústria Rap paulistana. Em 2000 lançaram o mais produzido disco na história do grupo, o; “Mallokeragem zona leste”, simplesmente um dos melhores álbuns de Rap de todos os tempos, produzido pelo renomado Dudu Marote, tendo a masterização por conta de Tom Coyne, responsável por obras do bando nova-iorquino Wu-Tang Clan e Busta Rhymes entre outros astros do Rap norte americano. Algumas das canções do Doctor Mc..s, tem influências de Cypress Hill e Wu-Tang Clan, grupos adorados pelos "batedores de cabeça" paulistanos (aliás, quando esteve recentemente no Brasil , o rapper Raeknow, do Wu-Tang Clan, elogiou o peso da faixa ; “ U.B.C “, do disco Malokeragem Zona leste ). 2.008 , o Doctor mcs completa 20 anos de hip hop DOCTOR MCS ( 1988/ 2008- 20 anos de hipo hop )!

GOG

Genival Oliveira Gonçalves (Sobradinho, Brasil, 1965), mais conhecido como GOG, é um rapper e escritor brasileiro.
Foi um dos pioneiros do movimento rap em Brasília. Desde o início da carreira, ganhou a alcunha de Poeta. Seu mais recente trabalho é o DVD Cartão Postal Bomba!, lançado em fevereiro de 2009. Seu primeiro disco de carreira foi gravado no ano de 1992.
Genival nasceu em Sobradinho, Distrito Federal, em 1965, tendo se mudado em 1973 para Guará, Cidade Satélite de Brasília, onde residiu até 1991.
Foi nessa cidade na qual iniciou os trabalhos com rap: o convívio com os primos mais velhos amantes da black music, os vinils e o toca-discos de seu pai foram peças importantes. Sua primeira participação em um grupo foi o Grupo de Dança "Magrello's Pop Funk", que daria origem ao grupo de rap "Os Magrello's, além da iniciação no break, a chegada ao rap e, consequentemente, a faculdade.
No final dos anos 80, em Brasília, o "Movimento hip hop" começou a crescer graduamente, mesmo independente de outros estados.
 Genival adota o pseudônimo GOG - que significa a inicial de seu nome completo e inicia sua carreira artística. A dupla paulista Thaíde e DJ Hum se apresentou no Distrito Federal pela primeira vez em 1989 e iniciou-se ali um intercâmbio entre os estados.
No ano de 1990, GOG recebe o convite do DJ Leandronik para participar da coletânea "Rap Ataca", do selo Kaskata's, onde grava a música "A Vida", o que seria sua primeira gravação oficial. Em 1992, GOG, em parceria com o selo de rap Discovery lança o compilado "Peso Pesado" e seu nome passa a ser projetado pelo país. no ano seguinte, o cantor lança o selo independente "Só Balanço", para apresentar seus trabalhos e dar oportunidades a novos talentos, diante das dificuldades enfrentadas pelo mercado musical. O primeiro projeto foi o LP "Vamos Apagá-los... Com o Nosso Raciocínio", de sua autoria.
A "Só Balanço" a partir do ano de 1996 se torna loja de discos e mais tarde estúdio de gravação, dentro do projeto de auto-gestão, objetivo principal de sua criação.
Por todo o Brasil, acontecem apresentações e suas músicas são executadas nas rádios, inclusive nas comunitárias. Suas idéias e letras se propagam, sendo GOG chamado também por "Poeta do Rap Nacional".
De 1994 a 2000 são lançados mais quatro discos: "Dia-a-Dia da Periferia", "Prepare-se!", "Das Trevas à Luz" e "CPI da Favela".
Várias músicas desses álbuns foram divulgadas nas periferias do Brasil. O músico também gravou videoclipes, no caso das versões de "Periferia Segue Sangrando" e "Matemática na Prática", onde recebe o "Prêmio Porte Ilegal" como melhor letrista do rap do país.
Em 1999, a "Só Balanço" lança "GOG Convida", sendo a primeira coletânea de rap do Distrito Federal, e "Familia G.O.G - Fábrica da Vida" com proposta de ceder espaços para novos artistas, com intuito de fortalecer a continuidade do Movimento Hip hop na cidade, o qual originou o grupo Viela 17. O próximo álbum, "Tarja Preta" é lançado em 2004 e recebe o Prêmio Hutúz de melhor disco do ano.
Em 2005, GOG é convidado pela banda de reggae Natiruts a participar no CD "Nossa Missão".
Ele e Alexandre, apresentam ao público a comentada faixa "Quem Planta o Preconceito?", que também contou com um videoclipe. A parceria continuou e em 2008 os dois participaram no CD do grupo A Família, A Família - Mais Romântico.
No ano seguinte, participa do "Acústico MTV" de Lenine. Ele apresenta-se ao lado do artista da MPB interpretando a faixa "Eu e Lenine (A Ponte)".
Nesse mesmo ano, GOG grava o CD "Aviso às Gerações" que traz participações dos cantores Rapadura e de Lindomar 3L, ambos aclamados pela mídia como duas novas revelações do Hip Hop nacional. Ainda em 2006, "O Poeta" é convidado por KL Jay para participar da gravação do CD "Rotação 33, Fita Mixada".
Em 2007, GOG grava seu primeiro DVD "Cartão Postal Bomba!" cujo lançamento aconteceu em 2009. Destacam-se as participações de Lenine, Maria Rita, Gerson King Combo, Paulo Diniz, Mascoty, Isaías Jr, Nego Dé, entre outros. O formato da apresentação é inovador: GOG grava vários de seus hits acompanhado pela banda MPB Black.
Gog recebe os prêmios Hutúz (quatro categorias) pelo CD "Aviso às Gerações" e "Dom Quixote de La Perifa" que, segundo a Cooperifa "[...] é uma homenagem a umas cem pessoas importantes da periferia, e pessoas que ajudam a periferia a se transformar em um lugar melhor para viver".
Em dezembro de 2007, lança o CD "Cartão Postal Bomba!", ao vivo.
O lançamento é feito com exclusividade pela internet através do site oficial do artista. GOG apresenta uma nova proposta de negociação, divulgação, distribuição, reforçando assim, a interação com o seu público e toda comunidade, promovendo o discurso conceitual da auto-gestão para debate. Em 2008, CPI da Favela é lançado.
A aproximação com a literatura marginal e os movimentos culturais são essenciais para a sobrevivência do texto e do teor evolutivo do Hip Hop, segundo Gog, que estreita alianças com vários ativistas: Sérgio Vaz, Cooperifa, Férrez, 1daSul, Nelson Maka, Coletivo Blackitude, Alessandro Buzo, Suburbano Convicto e Sacolinha Graduado, entre vários outros. Os movimentos sociais também se aproximam, como MST, MSTL, Ação Educativa passam a ser parceiros de seu trabalho.
Em setembro de 2010 lançou o seu primeiro livro, intitulado A Rima Denuncia, que traz 48 letras de rap de diversas fases de sua carreira.